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quinta-feira, 20 de julho de 2017

OS JOVENS DA IGREJA MÓRMON


Abrimos recentemente no Brasil um grupo de interação no aplicativo Whatsapp. Chama-se “Mórmon nunca mais. Este grupo está crescendo diariamente. estamos debatendo e conversando sobre diversos assuntos relacionados ao mormonismo. Há pessoas de outros países que falam a língua portuguesa que trocam suas experiências conosco. Hoje me perguntaram neste grupo. “Antonio como bispo no passado, o que você sente por ter sido responsável pelos jovens de sua Ala?”
Depois de olhar sobre exatamente era o debate no momento eu respondi o seguinte: Eu não tenho muito o que me orgulhar por ter sido o responsável espiritual pelos jovens da Ala Curitibanos, onde eu trabalhei voluntariamente como bispo por 8 anos.
Os ensinamentos aplicados aos jovens relacionados às suas condutas como membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não foram muito proveitosos para eles, com certeza. Nós líderes na época, seguíamos todos os treinamentos e os manuais que a Igreja nos proporcionava. Tínhamos até treinamento para entrevistas pessoais com cada jovem. Eu me sentia horrível com isso. Uma espécie de invasão na privacidade deles.
Mas o que eu me recordo mesmo como uma experiência negativa ano após ano, foram os acampamentos das épocas de Carnaval. Eu tinha muito medo desses acampamentos. Eram muito desorganizados pelos demais líderes da Estaca Lages à qual pertencíamos na época. Certa vez, num desses acampamentos morreu um rapaz numa cidade vizinha à minha (Videira/SC). Eu tinha muito medo de perder um jovem e depois ser responsabilizado. Afinal, eu era o Bispo.
Quanto às demais doutrinas, não me preocupei muito além do que corriqueiramente os anos passaram. A maioria daqueles jovens cresceu e se afastou da igreja. Hoje, eu fico até feliz por essas decisões. Mas também houve aqueles que permaneceram lá. Fizeram missão e se casaram com moças da igreja.
Houve casamento com ex-missionários. Até americanos apareceram e arrebanharam moças da minha antiga Ala. “Élderes” Americanos (missionários)  são como príncipes encantados para muitas meninas brasileiras. Há rapazes de todas as índoles e personalidades. Infelizmente, somente as moças são apontadas como culpadas quando acontece algo que não deveria acontecer segundo os ensinamentos mórmons.
Minha opinião sincera quanto a esse assunto de juventude é que a Igreja não deveria se envolver com a vida pessoal de nenhum membro. Muito menos, das crianças da primária e dos jovens (rapazes e moças). Essa invasão na mente deles fará um dano muito grande em seus futuros. Isso se permanecerem no mormonismo. Muitos crescerão com medo do mundo. Medo do pecado, medo de se masturbarem, de ter um relacionamento íntimo antes do casamento, medo de tomar decisões, inclusive de caráter escolar.
Muitos deles tenderão a ter angústia. Trancar-se-ão em seus quartos e não conseguirão ter uma vida normal, numa sociedade muito interativa como a que vivemos atualmente. É muito triste tudo isso.
Estamos numa grande missão meus amigos e minhas amigas. A de prevenir a todos os jovens. Não deixar eles permanecerem em nenhuma seita, religião ou associação que tenha regras rígidas do tipo invasiva nas suas condutas pessoais. As ferramentas utilizadas na educação de hoje são bem diferentes das de outrora, dos nossos idos tempos.

Um comentário:

  1. quando eu era membro lembro claramente que a masturbação era trata-da dentro da igreja como um pecado ,os pais eram orientados a checar os pertencem dos filhos( meninos e meninas ),até mesmo os forros da casa era recomendo a checar ,tudo isto é claro em caso de revistas porno ! .

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