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terça-feira, 7 de agosto de 2012

AS 116 PÁGINAS PERDIDAS DO LIVRO DE MÓRMON


Em 1828, Martin Harris, atuando como escriba de Joseph Smith Jr., escreveu as primeiras 116 páginas do Livro de Mórmon. Ele pediu permissão para Joseph Smith Jr., para levar emprestadas estas páginas para sua casa, para mostra-las para sua esposa. A mulher de Martin era muito cética e temia que o seu rico marido fosse enganado por Joseph e perdesse seu dinheiro, no patrocínio da publicação do Livro de Mórmon. De acordo com o que aprendi no mormonismo, Joseph inquiriu Deus, para saber se ele poderia atender ao pedido de Martin Harris. Deus negou-lhe este pedido.  Joseph perguntou mais uma vez, mas recebeu uma segunda recusa. Mesmo assim, Martin Harris persistiu. Joseph importunou Deus novamente e recebeu a mesma resposta, de que não deveria emprestar as 116 páginas para Martin Harris mostrar para a sua esposa. É interessante esta parte do relato, porque após várias insistências, Deus permitiu que Martin Harris levasse o manuscrito com ele. Três semanas depois, Martin Harris voltou a Joseph Smith Jr. e disse-lhe que tinha perdido as 116 páginas.
Conforme ainda o que aprendi no mormonismo, Joseph ficou muito triste com isso, exclamando: “Oh, meu Deus! Tudo está perdido! Tudo está perdido! O que devo fazer? Eu pequei”. Acredita-se que a esposa de Martin Harris tenha se apoderado dessas páginas. O raciocínio mais correto era que, se Joseph era realmente um profeta, ele poderia facilmente retraduzir as mesmas páginas, exatamente como antes. Isso provaria para ela e para outras pessoas que o serviço de Joseph Smith Jr. era realmente o de uma tradução, não a invenção de uma história. Finalmente, Joseph amolou Deus sobre o que ele deveria fazer. Em resposta, ele recebeu uma revelação, que está registrada como a Seção 10 de Doutrina e Convênios. Foi-lhe dito que ele não deveria retraduzir as páginas perdidas, porque havia um plano muito astuto de Satanás por trás disso. Segundo Deus, homens maus, a serviço de Satanás estavam com as páginas perdidas. Eles tinham alterado o conteúdo das mesmas e estavam apenas esperando que uma nova tradução fosse apresentada. Esses homens maus, então, apresentariam as 116 páginas perdidas com as alterações que eles fizeram e provariam que Joseph Smith Jr. era uma fraude.
Conforme o que aprendi no mormonismo, Deus sabia do eventual plano de Satanás. Por isso tinha mandado Néfi fazer dois conjuntos de placas, com o conteúdo parecido. Entretanto, havia diferenças nestas placas. Joseph Smith Jr. foi instruído a traduzir deste momento em diante o conjunto denominado “placas menores de Néfi”. Ele abandonou a tradução das “placas maiores de Néfi” que era o conteúdo das 116 páginas perdidas. Desta forma, basicamente, a mesma informação que estava nas páginas perdidas agora seriam traduzidas não de forma idêntica, mas parecidas.
Na primeira edição do Livro de Mórmon de 1830 continha a seguinte explicação: Para o leitor – “Como muitas histórias falsas têm sido difundidas em relação ao seguinte trabalho, e também muitas medidas ilegais foram tomadas por pessoas más, objetivando a minha destruição, e também este trabalho, eu gostaria de informar a todos, que eu traduzi pelo dom e poder de Deus cento e dezesseis páginas, que eu tirei do Livro de Leí, que era um relato resumido das placas de Leí, feitas pela mão de Mórmon. Uma ou mais pessoas contam terem-nas roubado e escondido de mim, apesar de meus extensos esforços para recuperá-las novamente – recebi uma ordem do Senhor, que eu deveria traduzir as mesmas outra vez, pois Satanás havia induzido seus corações, para tentar o Senhor seu Deus, alterando a palavras, que eles leram ao contrário daquilo que eu traduzi, e se eu apresentasse as mesmas palavras, ou em outras palavras, se eu traduzisse o mesmo outra vez, eles iriam publicar o que eles tinham roubado, e Satanás incitaria o coração desta geração, para não receberem esse trabalho. Mas eis que o Senhor me disse, eu não permitirei que Satanás realize seu projeto mal: tu, portanto, traduza as placas de Néfi, até o ponto em que haveis traduzido, e que tendes mantido; então publicarás como o registro de Néfi, e assim eu confundirei os que alteraram as minhas palavras. Eu não permitirei que eles destruam a minha obra. Sim, mostrar-lhe-eis que a minha sabedoria é maior do que a astúcia do Diabo. Portanto, para ser obediente aos mandamentos de Deus, eu tenho, através de sua graça e misericórdia, cumprido o que ele me ordenou a respeito disso. Também gostaria de informar que as placas da qual se tem falado, foram encontrados no município de Manchester, condado de Ontário, Nova York.
 

ARGUMENTOS CRÍTICOS

A história oficial ensinada e registrada pela igreja é absurda, pelas seguintes razões:
Os supostos homens maus que conspiravam para alterar os documentos originais, não podiam ter feito isso sem serem muito óbvios. Pessoas em geral podem descobrir se um documento original foi alterado ou não. No período em que Martin Harris foi escriba de Joseph Smith, ele não usou lápis e papel. Martin escreveu com tinta sobre papel almaço. Qualquer alteração seria muito perceptível e não convenceria ninguém. Haveria diferenças na caligrafia! Só se o próprio Martin Harris fosse um dos supostos “homens maus”, e ele mesmo alterasse o que tinha escrito. Isso seria absurdo.
Além das marcas deixadas pelas palavras antigas e a reescrita das novas palavras, a escrita teria sido diferente. Qualquer inspeção na escrita rudimentar teria sido evidenciada se tivesse sido alterada. Isso seria fácil de perceber, dado que a nova caligrafia teria ocorrido no mesmo local que as palavras apagadas.
Se os supostos homens maus, que estavam pensando em mudar algumas palavras das 116 páginas perdidas, tivessem efetivamente feito essas alterações, eles iriam trabalhar com mais empenho para desacreditar Joseph Smith Jr. e a sua nova tradução. E se isso acontecesse, não teriam sido completamente frustrados pela nova tradução de Joseph a partir de outro suposto conjunto de placas.
Por exemplo, eles poderiam ter mudado alguns nomes de pessoas ou alterados lugares e alguns eventos marcantes no início do Livro de Mórmon e, assim, provariam que a nova tradução de Joseph era um erro. Poderiam mudar, por exemplo, os nomes dos irmãos de Néfi ou das cidades de onde vieram, ou muitos outros itens que teriam sido incluídos em ambos os conjuntos de placas. Mas nunca fizeram isso - por quê? Se os adversários da Igreja realmente tinham as 116 páginas perdidas, como Joseph alegou, teriam ressurgido de alguma forma, pelo menos, para uma tentativa de desacreditar Joseph, mesmo se não tivessem êxito. 

Texto elaborado a partir de: http://mormonthink.com/lost116web.htm

2 comentários:

  1. onde que fala que as 116 paginas foram encontradas

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  2. Argumento fraco o que você utilizou. To com preguiça agora, mas depois volto pra literalmente derrubar o que você classificou como Absurdo.

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